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Gibis contribuem para o desenvolvimento das crianças. |
Os gibis têm como função principal estimular a leitura desde cedo, para que a sociedade cresça já com alguma cultura agregada com a que recebeu da família. Por isso, as histórias em quadrinho têm muita influencia na educação infantil.
Foi pensando nessa influência que resolvemos aqui colocar pontos importantes de como essas histórias podem influenciar, tanto para uma boa educação quanto para má, conforme a elaboração dos textos vamos usar aqui, uma das revistas mais famosas conhecida pelas crianças “A Turma da Mônica”.
Conversando com Maurício de Sousa foi possível entender um pouco mais desse universo, importante ressaltar que ele, criou a revista da Mônica em 1970 pela Editora Abril, logo depois migrou da Abril para Editora Globo permanecendo nesta até 2006.
Atualmente está na Panini uma multinacional italiana e a intenção é internacionalizar seus personagens ainda mais, seu mais recente sucesso é a publicação “Turma da Mônica Jovem” que pretende acoplar jovens na faixa etária de 15 anos.
Quando questionado sobre a dificuldade de se escrever para este público, ele ameniza e diz que não há dificuldades quando sabemos dialogar com a criança, precisamos entender o mundo delas e assim despertar a criança que um dia todos fomos.
Muito interessante ressaltar, que Mauricio diz que foi educado pelos gibis e que isto continua acontecendo atualmente. Com a ajuda do desenho que é fundamental para despertar o interesse lúdico da criança, esse público já consegue a partir dos cinco anos a aprender a ler sem dependerem de adultos.
A imagem possui uma estrutura condensada, como a poesia e os sonhos noturnos, são linguagens que traduzem sentimentos desconhecidos, o nosso inconsciente mesmo. Ao entrar em contato com essa linguagem, a criança encontra caminhos para fluir a imaginação, muitas coisas são associadas e sentidas por ela.
A exigência dos pequenos leitores tem aumentado, por isso, a história precisa ser criativa e sempre ter um pouco de humor. Quanto a elaboração do texto, nosso cartunista aponta que a responsabilidade de trabalhar diariamente “mexendo” com sonhos e questionamentos de um ser humano que está tentando entender o mundo que vive é grande.
É preciso estar em contato direto, quase que interativo, estar sempre em sintonia como ele faz por intermédio das Redes Sociais. Abordado sobre a questão da influência, propriamente dita, diz que com a era digital avançando ilimitadamente como nos dias atuais conseguir superar os desafios da criança pelo interessa da leitura, já mostra uma boa educação. Ou seja, conseguir com que as crianças “larguem” os games, celulares e eletrônicos para se dedicar a leitura já é bom. Sendo de boa influência já que assim a criança exercita a concentração, eles entram na história e isso é essencial para se manter desligada da parnafernalia eletrônica ou a sociedade futura irá se perder no meio no meio da informação e emburrecer.
O cartunista também deixa uma boa dica para seus colegas de profissão que querem escrever um bom texto para a garotada, ele sempre acha fundamental que os roteiristas antes de publicar qualquer coisa se perguntem: “ Eu mostraria essa história para os meus filhos?” e se a resposta for positiva é sinal de que está liberada.
Conversando com Flávia Fernandes, estudante de 12 anos, entendemos os sentimentos e raciocínio da criança e essa forma mágica, citada por Mauricio, que as histórias fazem na cabeça deles. Flávia diz que gosta muito de ler gibis e que aprende muito com eles e prefere um quadrinho que tenha muito mais “dizeres” do que o desenho, por que esses dificultam o entendimento completo da narrativa. Quando pergunto se ela acha as histórias educativas, responde que ajudam pessoas a aprenderem a escrever e terem gosto pela leitura.
Finalizamos assim, entendendo um pouco mais sobre os gibis e que a influência que esses profissionais provocam em seu público são extraordinárias e de grande responsabilidade para a educação da sociedade futura.
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