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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mulheres conquistam seu espaço no mercado informal

Mesmo em grandes cidades como São Paulo, o comércio de porta em porta ainda sobrevive e tem clientes fiéis. Esse tipo de vendas vem crescendo mesmo com as vendas pela internet, muitas pessoas ainda compram dos vendedores informais, que em sua maioria é formado por mulheres.
Muitas mulheres resolveram lutar para que seu novo estilo de vida se expandisse: elas buscam independência financeira, aumento da renda familiar e uma nova forma de se realizarem profissionalmente, uma vez que muitas delas não tiveram essa oportunidade no mercado formal.
O Brasil é o quinto mercado mundial em vendas diretas, um dos maiores desafios no que diz respeito à venda de porta em porta é manter a rede de revendedores ativa, já que são remuneradas por comissão. Cerca de 80% dos negócios realizados porta a porta são dominados pelos setores de cosméticos e artigos de perfumaria. As mulheres representam cerca de 60% do mercado informal segundo levantamento feito por um instituto de pesquisa a pedido do SEBRAE (serviço brasileiro de apoio à micro e pequenas empresas).
Mulheres conquistam seu espaço

O sucesso desse tipo de venda no Brasil foi inaugurado há quarenta e três anos pela Avon, diversos fatores fazem com que ela seja líder de vendas nesse mercado informal, o que mais atribui para que obtenha tantos anos de sucesso vão desde a afinidade até o subemprego que obriga donas de casa a complementarem a renda familiar, é o que aconteceu com Carina Tosar Serrano de 30 anos, que teve a solução de resolver a falta de dinheiro com vendas nesse segmento (cosméticos, lingeries e acessórios). “No começo tive certa dificuldade em obter um bom resultado com as vendas, mas depois de  três meses as vendas só foram melhorando. Escolhi esse tipo de trabalho porque tenho um problema de saúde, não podendo trabalhar muito tempo em pé, e isso pôde me proporcionar uma boa renda, me ajudando a sustentar o meu filho e agora posso ajudar com as contas em casa,” reforça Carina.
E como muitas áreas essa não pode ser diferente, é preciso ter muita paciência  porque também existe o lado ruim desse tipo de trabalho. Segundo Carina, algumas vezes os clientes deixam de efetuar o pagamento da compra tendo que sair do bolso da revendedora e isso prejudica o seu lucro.
A apresentadora Palmirinha Onofre conhecida por suas receitas práticas para a dona de casa começou fazendo seus salgados e doces em casa e vendendo pela vizinhança, onde conseguia aumentar o seu lucro e sustentar as suas três filhas com esse tipo de trabalho. “Minha vida nunca foi fácil, quando me divorciei tive que sustentar a casa e minhas filhas sozinha e com o salário que  ganhava passava muita dificuldade, então comecei a fazer salgados e doces para vender no bairro onde morava e foi surpreendente, consegui um bom resultado  e continuei até que comecei a fazer receitas para a TV e hoje trabalho com isso, é uma boa forma de ganhar dinheiro inclusive para as mulheres” .
Adicionam funções a dona de casa e mãe
Com a economia se desenvolvendo muito com os anos acarreta em mudanças também no mercado e no consumidor, gerando até em um dilema entre o comércio formal e o informal, que enfrenta um grande crescimento a cada ano. O economista Mário Castilho explica “Existem pontos positivos nesse tipo de mercado como toda a burocracia de se abrir um estabelecimento que pode ser fechado a qualquer momento e algumas dificuldades que muitas mulheres encontram em se manter apenas com o salário, acarreta nesse tipo de opção para se trabalhar, onde querem complementar a renda, fazendo vendas de maneira informal e conseguindo um bom resultado com isso”.
Dessa forma, esse mercado informal vem crescendo e se tornando uma saída principalmente entre as mulheres que querem ter uma renda a mais sabendo que esse tipo de venda faz sucesso muitas delas opta por conciliá-lo junto do emprego formal, já que é uma forma diferente de se ganhar dinheiro e se tornar mais independente.

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